Distúrbios do Olfato

Distúrbios do Olfato

O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver. É um dos fatores que permitem ao ser humano compreender e se relacionar com o meio ambiente, sendo importante para uma boa qualidade de vida. Além disso, serve como importante instrumento de alerta contra incêndios, escapes de gás e alimentos estragados. Alterações no olfato podem também ser um sinal precoce em desordens neurológicas como no Alzheimer e na Doença de Parkinson.

Os Distúrbios do Olfato são uma queixa freqüente.

Na região olfatória, no teto das fossas nasais encontramos, além das células neurais do nervo olfatório, outras células importantes como as células de sustentação produtoras de muco, mantenedoras do equilíbrio eletrolítico local. O muco presente e recobrindo todo o epitélio, contém imunoglobulinas A e M, lisozima, lactoferrina e proteínas de ligação para agentes odoríferos.

É necessário que o agente desencadeador do estímulo olfatório (odorífero) entre na cavidade nasal, o que pode ser alcançado tanto pelas narinas durante a inspiração quanto pela região posterior das narinas na expiração, portanto, ele precisa ser volátil. Cerca de 15% do ar inspirado atinge a região do epitélio olfatório.

As causas mais frequentes da alteração do olfato são as que impedem a passagem de partículas odoríferas até a zona olfatória ou lesam as terminações nervosas olfatórias como nas inflamações como, por exemplo, na rinite alérgica, nas infecções da via respiratória alta virais e bacterianas, além dos traumas cranioencefálicos.

Estimulação do olfato é importante para sua recuperação caso de perda parcial ou total do olfato.

A Nasofibrolaringoscopia é importante recurso diagnóstico na avaliação das alterações intranasais do olfato.

A RNM também pode ser utilizada para avaliação do bulbo olfatório, tratos olfatórios e causas intracraniana de distúrbios do olfato.

Em cêrca de um quarto dos casos, entretanto, nenhuma causa é encontrada

A melhora depende da identificação e tratamento da causa, assim como de outros fatores como o envelhecimento, que diminui o limiar olfatório e a exposição a agentes tóxicos, como o tabaco.